InícioDorLER e DORT qual a diferença?

LER e DORT qual a diferença?

As doenças provocadas por esforços repetitivos precisam ser diagnosticadas precocemente

As lesões por esforços repetitivos (LER) representam uma síndrome de dor nos membros superiores que podem causar lesões no sistema tendíneo, patient muscular e ligamentar, causadas principalmente por atividades que exigem movimentos repetitivos, em alta freqüência e em postura forçada.

Assim como em LER, o distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho (DORT) é caracterizado por esforços repetitivos, porém, nesse caso, são alterações que se manifestam principalmente no pescoço, braços, punhos e demais membros superiores em decorrencia do trabalho. “Então o grande desafio entre LER e DORT, está em comprovar se o trabalho foi o causador das doenças provocadas por repetição de esforço”, comenta Elcio Tavares, ortopedista especialista em medicina do trabalho.

“Uma criança, por exemplo, que passa boa parte de seu dia jogando videogame, pode desenvolver uma tendinite, que é a inflamação de um tendão e um tipíco caso de LER, no entanto, tratando-se de uma criança que não trabalha, não é uma DORT”, ilustra Tavares. Mas nem sempre isso fica assim tão claro e para que não se cometa injustiça com o trabalhador, com a empresa e com o governo, todo o quadro clínico deve ser observado. Além disso para o diagnóstico de uma doença de origem profissional como nos casos das DORTs, é imprescindível uma formação em medicina do trabalho, uma visita a empresa onde o paciente desempenha sua atividade profissional e a exclusão de outras doenças e de outros motivos.

O grande sintoma de LER é a dor, essas lesões causam um desconforto durante dias. Principalmente no período em que a atividade desencadeadora é realizada. “Em casos mais graves é possível identificar inchaço e hematomas no local lesionado”, acrescenta o especialista.

A prevenção começa em casa
Para Elcio Tavares a melhor maneira de prevenir essas lesões começa em casa. “É importante, logo pela manhã alongar o corpo. Espreguiçar ajuda, mas vale a pena separar 10 minutos para o alongamento, que, além de prevenir lesões, ajuda a dar mais disposição para enfrentar o dia”, orienta o ortopedista.

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Por: Denise Mello
Fonte: Revista Viva Saúde 

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