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O que é a Tendinopatia (tendinopa)

Tendinopatia ou popularmente conhecida como tendinopa é causada pelo excesso de uso dos tendões do pé e tornozelo é um tipo de distúrbio tendíneo que resulta em dor, inchaço e função prejudicada. A dor é tipicamente pior com o movimento.

A tendinopatia é uma lesão de sobrecarga ou por esforço repetitivo, que afeta um ou mais tendões, gerando muita dor, inflamação e até deformidades ósseas quando crônicas. Os tendões são estruturas anatômicas que unem os músculos aos ossos, dando movimento aos mesmos. Portanto, em todo corpo, onde há tendão, pode haver tendinite. No pé e tornozelo não é diferente.

Entenda mais sobre o que é tendinopatia (tendinopa)

O que é a Tendinopatia (tendinopa) Dor
O que é a Tendinopatia (tendinopa)

Esse é um problema comum entre pessoas que treinam duro, com sobrecarga dos esforços ou são atletas que aumentam a intensidade ou mudaram o treinamento. Os sintomas incluem dor ao mobilizar o pé e tornozelo, principalmente ao longo do curso do tendão. Pode haver formigamento, pontada ou fisgada devido à inflamação do nervo que o rodeia.

O que é Tendinopatia (tendinopa)

A tendinopatia pode ser descrita como um espectro de diagnósticos, envolvendo lesões nessas estruturas anatômicas, como: tendinite, peritendinite e tendinose. O termo tendinite, por exemplo, é usado para processos inflamatórios agudos envolvendo a bainha tendínea (membrana que envolve o tendão), enquanto que tendinopatia é o termo mais adequado para descrever quadros de dor crônica nos tendões, acompanhada dos sinais e sintomas já descritos anteriormente.

CAUSAS da Tendinopatia (tendinopa)


A tendinopatia é causada por “overuse” (sobrecarga) e é mais provável de ocorrer quando o modo, a intensidade ou a duração da atividade física mudam ou intensificam de alguma forma diferente da habitual.

Inicialmente, há irritação do revestimento externo do tendão. Isso é chamado peri ou paratendinite. Em seguida pode acontecer a sua degeneração, tornando-o mais espesso. O tendão fica mais fraco e perde a sua força (tendinose), o que pode levar a uma ruptura completa ou parcial.

É importante considerar e tratar as causas extrínsecas e intrínsecas da lesão nos tendões. Os fatores extrínsecos incluem o uso excessivo do tendão, erros frequentes de treinamento, tabagismo, abuso de medicação e uso de sapatos ou outros equipamentos não adequados para a atividade específica. Fatores intrínsecos são: flexibilidade e resistência do tendão, idade do paciente, alterações anatômicas e suprimento vascular.

Tratamento da Tendinopatia (tendinopa)

Segundo Rees, Wilson e Wolman, dentro das alternativas de tratamento existem: ultrassom terapêutico, o treinamento excêntrico e as técnicas de terapia manual.[13] Para Robertson e Baker e van der Windt, van der Heij-den e van der Berg, o ultra-som terapêutico é o recurso eletro-físico mais freqüentemente utilizado na prática fisioterapêutica, sendo largamente utilizado em vários países, atualmente, ainda há poucas evidências da efetividade clínica do ultrassom terapêutico, usado por fisioterapeutas para tratar dor e danos musculoesqueléticos e promover cicatrização de tecidos superficiais.[14]

COMO EVITAR


Tipos anormais de pé (como o pé plano e cavo) e alterações no ciclo de marcha aumentam o risco de gerar uma tendinopatia. Apenas uma pisada errada, encurtamentos e outras pequenas alterações que já desequilibram a musculatura podem gerar o processo degenerativo, por isso, para evitar a lesão, é necessário adquirir um tênis adequado, não exagerar nos treinamenos, fazer uma avaliação ortopédica para ver a pisada e analisar se existe alguma irregularidade na mecânica.

Também é importante ter um período de recuperação para satisfazer as exigências crescentes sobre os tecidos; quando o descanso é inadequado, ocorre a não recuperação celular e, consequentemente, a inflamação. Portanto, a inflamação do tendão é uma reação secundária.

Tendinopatia (tendinopa) calcárea

A tendinopatia calcárea é ocasionada pelo acumulo de cristais de cálcio dentro dos do tendões. A hipovascularização tecidual osaiona a fibrose, depois necrose e por fim, calcificação local. 

 

 

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