InícioDor"Ombro congelado", que é?

“Ombro congelado”, que é?

Mais popularmente conhecida como Ombro Congelado, a Capsulite Adesiva é um quadro clínico que caracteriza-se por limitação dos movimentos do ombro, e dor local. A pessoa passa a não conseguir realizar alguns movimentos com o braço, como levar a mão atrás das costas, mas principalmente sente dificuldade no movimento de elevação do membro afetado.

Isso acontece devido a uma inflamação que ocorre na cápsula que reveste a articulação do ombro. Sua causa pode ser devido a um esforço repetitivo, um trauma local, fatores genéticos, reação autoimune, mas também há casos onde o fator desencadeante não é encontrado. Também é muito comum ocorrer em indivíduos que ficam muito tempo com o braço imobilizado.

A Capsulite Adesiva possui três fases:

1 – Fase Inflamatória: aqui o indivíduo sente uma dor mais intensa, mas ainda consegue realizar os movimentos.

2 – Fase de Rigidez ou Congelamento: há uma perda progressiva dos movimentos do ombro, e a dor é um pouco menos intensa.

3 – Fase de Descongelamento: onde os movimentos vão voltando progressivamente.

Em muitos casos há uma perda de 15-20% dos movimentos caso a pessoa demore ou deixe de procurar ajuda profissional. Além de procurar um médico para que sejam feitos exames complementares que ajudem no diagnóstico e receitas de medicamentos como anti-inflamatórios, o paciente também deve procurar a fisioterapia. O fisioterapeuta irá intervir no tratamento realizando um diagnóstico fisioterapêutico e buscando fazer com que essa perda seja mínima ou nula, e também para que não seja necessário entrar com o tratamento cirúrgico.

A conduta fisioterápica abordará inicialmente a analgesia, utilizando eletroterapia (TENS, Ultrassom, Laser,…), e evoluirá para alongamentos, fortalecimento muscular, terapia manual, sempre de acordo com o quadro de cada paciente, buscando a mais rápida recuperação.

A Reeducação Postural Global (RPG), que é uma técnica realizada por fisioterapeutas, também é uma ótima aliada no tratamento, devolvendo também a amplitude necessária para que o paciente consiga realizar novamente suas atividades diárias, de forma mais natural possível e sem dor!

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Fonte: CFE

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